Alguém me confidenciou que foi perseguida injustamente por uma diretora sua, de uma forma insuportavel, num nível de perseguição dificil de se compreender, uma vez que a perseguidora dizia-se e apresentava-se como religiosa, frequentadora de igreja, denominava-se evangélica e andava com a biblia sagrada debaixo do braço.
Esta diretora fez de tudo que pôde para expulsá-la da escola. Chamou-a de louca, de imprestavel, sumiu com papéis dela, destruiu arquivos que ela tinha organizado durante meses, para produzir uma cena e uma impressão em outras pessoas, de que sua subalterna era incapaz, incompetente, maluca, etc.
As atitudes agressivas de assédio moral chegaram a um ponto tal, que esta pessoa adoeceu profundamente, retirou-se do local de trabalho humilhada, banida e ridicularizada. Não conseguia mais dormir, nem alimentar-se regularmente e suas relações familiares e sociais foram simplesmente implodidas. Ela queria que eu lhe desse uma explicação que a acalentasse. Necessitava inclusive de parar de tomar remédios, que antes nunca tinha tomado. Nós, rabinos, não somos donos de todo o conhecimento, mas sabemos com humildade esperar uma revelação do Eterno, para todos os acontecimentos, seja em nossa vida ou daqueles que nos procuram para uma orientação espiritual.
Disse-lhe que o fato de alguém apresentar-se como religioso, mostrar carteirinha de membro de alguma congregação, exibir amizades com chefes religiosos e falar o nome de Deus a toda hora, não significa que é uma pessoa religiosa, mais ainda pelos atos que esteja praticando. A dedução é imediata. Esta pessoa é sádica e narcisista. Gosta de ver os outros sofrer, porque não suporta ver a alteridade, a diferença, o que sobressai entre ela e esta pessoa. Sendo narcisista, quer olhar o outro colocando um espelho entre ambos, olhando-se a si mesmo. Não consegue devido à presença do outro ser mais forte que a sustentação de seu espelho. A inteligência e o brilho do outro ofusca de longe a imagem dela no espelho. É um outro que ela não consegue atropelar na face de seu espelho. O narcisista não suporta que alguém lhe quebre o espelhe ou possibilite que caiam suas máscaras postiças de personalidade.
Como é portadora de doenças mentais, encontra como recurso a psicotização de Deus. Isto é, materializa Deus para si. Geralmente estas pessoas dizem "o meu Deus me disse", "o meu Deus me esclareceu", "o meu Deus me enviou", "o meu Deus me revelou". Fazem o que fizeram os falsos adoradores no deserto do Sinai, quando recriaram o Boi Ápis para sua adoração. Eles eram psicóticos. Eram terríveis companheiros de jornada. Criando um deus para si, tenta justificar sua tirania como se fosse uma ordem divina. Com isto pensa que os outros possam não desconfiar de suas torturas psicológicas em cima de alguém.
Esta falsa divindade que criam para si, também é um recurso para sustentar a caída do espelho e a queda das máscaras, que vão se sucedendo com o tempo, pois ninguém consegue enganar a todo mundo, por um longo período de tempo. Chega o momento em que as outras pessoas começam a perceber o reino da verdade. Quem tem a verdade se liberta e torna-se um crítico correlato com a situação que está vivendo. Passa a perceber com mais clareza. A verdade é como uma máquina de lavar. Separa com o bater dos dias, as impurezas impressas. A verdade também começa a destroçar o espelho do narcisista. Então, ela começa a se desesperar e a psicotizar com mais veemência a sua divindade. Levanta cultos em sua casa e convida ao máximo todas as pessoas possíveis, porque sabe que o espelho está trincado e a figura do outro está viva além das trincas. Em reuniões perante comunidades, antes dos discursos de prática, recita salmos ou cita alguma passagem dos evangelhos. Cria um disfarce quase enganador, mas que não conseguirá conservar até o fim do baile de máscaras. Ela precisa ver-se a si mesmo. Não aguenta a presença do outro diferente. Faz toda esta movimentação externa para cobrir as rachaduras que se reproduzem em sua personalidade. Não suporta a dor da inveja. Inveja vem do latim, invedere, isto é, não quer ver o que está sendo visto. Portanto, pratica também um sacrifício enorme. Este sacrifício demanda energia. Esta energia enfraquece seu organismo e pode causar-lhe diversas doenças. Não é em vão que na Sinagoga, desde cedo aprendemos o valor de respeitar aos nossos próximos. Sabemos desde jovens o sentido do perdão e da fraternidade. Porque estes quesitos são básicos e necessários para a nossa saúde física e mental.
Esta Diretora precisa urgentemente de um tratamento mental com um psicólogo ou psicanalista. Ela é quem está doente. Por esta razão é que treinamos desde cedo a amar o Eterno sobre tudo, a não construir outros deuses sobre Ele. Amar ao nosso próximo como a nós mesmos, dentro de uma forma sadia de não adoecermos, de não cairmos nas redes das psicoses e das doenças, pois o Universo retribui ao semeador aquilo que ele planta. Não há necessidade de criarmos deuses, porque somos humanos e fomos criados pelo Eterno, portanto se criarmos deuses, criaremos energias de baixo nível que nos destruirão. Quem se eleva ao Eterno e aprende isto desde criança, se liberta das mazelas da vida. O Eterno tem um coração que cabe todo o universo conosco.
Ela, a perseguida, deveria de joelhos pedir ao Eterno que cuide desta pessoa, que a cure, que a transforme, que a liberte destas psicoses, porque tudo retorna à fonte, a tendência de nossos atos é nos devolver frutos conforme nossa semeadura.
Esta lição que aprendemos com nossos pais de amarmos até mesmo aos nossos inimigos, não é para nos enaltecermos, nem nos engrandecermos de sermos chamados filhos do Eterno. É para nos curarmos, porque através desta experiência, suportaremos perseguições e ajudaremos àqueles que nos perseguem, que são nossos irmãos do deserto da vida, que tomaram o caminho errado, que se afastaram do Eterno, adoeceram e correm o risco de perderem a oportunidade de viver em sua Magnitude e Sapiciência. Nós temos uma grande responsabilidade sobre eles. Precisamos urgentemente de salvá-los.
Se você conseguir compreender isto, jogará fora todos estes remédios que está tomando. Quando perder o sono, ore por ela. Quando não tiver fome, faça jejum por ela. Quando não tiver vontade conversar com ninguém, converse com o Eterno para abençoá-la. De uma forma ou de outra o Eterno encontrará uma solução para o seu problema, porque sua porta estará sempre aberta a quem nela bater e pedir socorro. Ele mesmo disse: se uma galinha ama a seus pintinhos, imagina o quanto Eu não amo meus filhos prediletos.
Esta diretora fez de tudo que pôde para expulsá-la da escola. Chamou-a de louca, de imprestavel, sumiu com papéis dela, destruiu arquivos que ela tinha organizado durante meses, para produzir uma cena e uma impressão em outras pessoas, de que sua subalterna era incapaz, incompetente, maluca, etc.
As atitudes agressivas de assédio moral chegaram a um ponto tal, que esta pessoa adoeceu profundamente, retirou-se do local de trabalho humilhada, banida e ridicularizada. Não conseguia mais dormir, nem alimentar-se regularmente e suas relações familiares e sociais foram simplesmente implodidas. Ela queria que eu lhe desse uma explicação que a acalentasse. Necessitava inclusive de parar de tomar remédios, que antes nunca tinha tomado. Nós, rabinos, não somos donos de todo o conhecimento, mas sabemos com humildade esperar uma revelação do Eterno, para todos os acontecimentos, seja em nossa vida ou daqueles que nos procuram para uma orientação espiritual.
Disse-lhe que o fato de alguém apresentar-se como religioso, mostrar carteirinha de membro de alguma congregação, exibir amizades com chefes religiosos e falar o nome de Deus a toda hora, não significa que é uma pessoa religiosa, mais ainda pelos atos que esteja praticando. A dedução é imediata. Esta pessoa é sádica e narcisista. Gosta de ver os outros sofrer, porque não suporta ver a alteridade, a diferença, o que sobressai entre ela e esta pessoa. Sendo narcisista, quer olhar o outro colocando um espelho entre ambos, olhando-se a si mesmo. Não consegue devido à presença do outro ser mais forte que a sustentação de seu espelho. A inteligência e o brilho do outro ofusca de longe a imagem dela no espelho. É um outro que ela não consegue atropelar na face de seu espelho. O narcisista não suporta que alguém lhe quebre o espelhe ou possibilite que caiam suas máscaras postiças de personalidade.
Como é portadora de doenças mentais, encontra como recurso a psicotização de Deus. Isto é, materializa Deus para si. Geralmente estas pessoas dizem "o meu Deus me disse", "o meu Deus me esclareceu", "o meu Deus me enviou", "o meu Deus me revelou". Fazem o que fizeram os falsos adoradores no deserto do Sinai, quando recriaram o Boi Ápis para sua adoração. Eles eram psicóticos. Eram terríveis companheiros de jornada. Criando um deus para si, tenta justificar sua tirania como se fosse uma ordem divina. Com isto pensa que os outros possam não desconfiar de suas torturas psicológicas em cima de alguém.
Esta falsa divindade que criam para si, também é um recurso para sustentar a caída do espelho e a queda das máscaras, que vão se sucedendo com o tempo, pois ninguém consegue enganar a todo mundo, por um longo período de tempo. Chega o momento em que as outras pessoas começam a perceber o reino da verdade. Quem tem a verdade se liberta e torna-se um crítico correlato com a situação que está vivendo. Passa a perceber com mais clareza. A verdade é como uma máquina de lavar. Separa com o bater dos dias, as impurezas impressas. A verdade também começa a destroçar o espelho do narcisista. Então, ela começa a se desesperar e a psicotizar com mais veemência a sua divindade. Levanta cultos em sua casa e convida ao máximo todas as pessoas possíveis, porque sabe que o espelho está trincado e a figura do outro está viva além das trincas. Em reuniões perante comunidades, antes dos discursos de prática, recita salmos ou cita alguma passagem dos evangelhos. Cria um disfarce quase enganador, mas que não conseguirá conservar até o fim do baile de máscaras. Ela precisa ver-se a si mesmo. Não aguenta a presença do outro diferente. Faz toda esta movimentação externa para cobrir as rachaduras que se reproduzem em sua personalidade. Não suporta a dor da inveja. Inveja vem do latim, invedere, isto é, não quer ver o que está sendo visto. Portanto, pratica também um sacrifício enorme. Este sacrifício demanda energia. Esta energia enfraquece seu organismo e pode causar-lhe diversas doenças. Não é em vão que na Sinagoga, desde cedo aprendemos o valor de respeitar aos nossos próximos. Sabemos desde jovens o sentido do perdão e da fraternidade. Porque estes quesitos são básicos e necessários para a nossa saúde física e mental.
Esta Diretora precisa urgentemente de um tratamento mental com um psicólogo ou psicanalista. Ela é quem está doente. Por esta razão é que treinamos desde cedo a amar o Eterno sobre tudo, a não construir outros deuses sobre Ele. Amar ao nosso próximo como a nós mesmos, dentro de uma forma sadia de não adoecermos, de não cairmos nas redes das psicoses e das doenças, pois o Universo retribui ao semeador aquilo que ele planta. Não há necessidade de criarmos deuses, porque somos humanos e fomos criados pelo Eterno, portanto se criarmos deuses, criaremos energias de baixo nível que nos destruirão. Quem se eleva ao Eterno e aprende isto desde criança, se liberta das mazelas da vida. O Eterno tem um coração que cabe todo o universo conosco.
Ela, a perseguida, deveria de joelhos pedir ao Eterno que cuide desta pessoa, que a cure, que a transforme, que a liberte destas psicoses, porque tudo retorna à fonte, a tendência de nossos atos é nos devolver frutos conforme nossa semeadura.
Esta lição que aprendemos com nossos pais de amarmos até mesmo aos nossos inimigos, não é para nos enaltecermos, nem nos engrandecermos de sermos chamados filhos do Eterno. É para nos curarmos, porque através desta experiência, suportaremos perseguições e ajudaremos àqueles que nos perseguem, que são nossos irmãos do deserto da vida, que tomaram o caminho errado, que se afastaram do Eterno, adoeceram e correm o risco de perderem a oportunidade de viver em sua Magnitude e Sapiciência. Nós temos uma grande responsabilidade sobre eles. Precisamos urgentemente de salvá-los.
Se você conseguir compreender isto, jogará fora todos estes remédios que está tomando. Quando perder o sono, ore por ela. Quando não tiver fome, faça jejum por ela. Quando não tiver vontade conversar com ninguém, converse com o Eterno para abençoá-la. De uma forma ou de outra o Eterno encontrará uma solução para o seu problema, porque sua porta estará sempre aberta a quem nela bater e pedir socorro. Ele mesmo disse: se uma galinha ama a seus pintinhos, imagina o quanto Eu não amo meus filhos prediletos.
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