domingo, 6 de março de 2011

ABRAÃO, NOSSO PAI ALÉM DA LINGUAGEM LITERAL

Vejamos seriamente a etimologia da palavra Abraão em sua forma mais antiga possivel: AB RAM, ou PAI RAM, ou melhor BRAMAN, o que indica uma transmigração do conhecimento espiritual da tradição oriental para o ocidente.
Antes do desaparecimento da Atlântida vários iniciados se transladaram para diversas partes do planeta para levar consigo as sementes dos conhecimentos mais profundos e sagrados. Noé foi um destes iniciados. Não cabe aqui neste artigo tratar sobre a Atlântida, mas prometo em outro artigo trazer informações, muitas delas desconhecidas da humanidade atual. Todo o atual conhecimento vem dos gregos e romanos e eles não sabiam profundamente destas coisas. Eles são como meninos diante dos nossos conhecimentos mais antigos. Do atlantes sobraram algumas linguas como o avesta e o sânscrito que deram origem a várias linguas atuais.  Os brâmanes (Abraãos) eram os guardiães dos Vedas em seu sentido mais profundo, inclusive monoteista. Do meio deles saiam os sacerdotes do Altíssimo. Lembrem-se que Abraão encontrou-se com Melquisedeque, um sacerdote do Altíssimo, sem genealogia alguma, uma espécie de Filho de Deus na Terra, por aí vocês já começam a perceber a presença bramânica naquela região, pois eles tinham o costume de se deslocar periodicamente. Melquisedeque com certeza finalizou com sua benção a iniciação de Abraão. É comum referir-se que o povo de Abraão era idólatra. Isto é fácil de se explicar.  Os brâmanes, também chamados Rishis eram descendentes dos atlantes que se instalaram na Pérsia (hoje Irã, é bom lembrarmos que daí surgiu Zoroastro, que fundou o zoorastrismo ou mazdeismo, com muita influência também nas religiões judaicas-cristãs-islâmicas, etc), assim como se estabeleceram também na Índia, Vale dos Indus, Himalaia e cadeia de Vinddhyã. Estes brâmanes eram monoteistas e conheciam as manifestações das forças divinas, hoje mais facil de se compreender se estudarmos a física einsteniana juntamente com a física quântica, a teoria das cordas; o Tao da Física de Fritijof Capra, assim como Ponto de Mutação; as idéias de Deepack Chopra ou mesmo se nos reportarmos à Cabala Hebraica ou aos Padres de Alexandria, como por exemplo Plotino. Para aqueles povos mais atrasados, estas manifestações se transformaram em poderes de idolatria o que infundiu em quase todo o mundo, desde o oriente, oriente médio, Egito, Grécia e Roma.
Nestas viagem de nosso Pai Abraão (nossos pais brâmanes conhecedores dos antigos mistérios do Altíssimo) eles levaram suas idéias para diversas partes do mundo, mas em cada comunidade que apareciam, estavam sujeitos à leitura e cultura locais, daí vem as derivações literais e mitos populares. Foram estes povos que escreveram estas histórias centenas de séculos depois. É importante que tenhamos uma mente aberta e livre, para podermos apreender o que está acima da narração mítica e popular. Para os antigos brâmanes, o Deus Supremo era BRAHMAN, que criara PURUSHA, o Homem Cósmico que deu origem a Brahman, o Criador, Vishinu, o Conservador e Shiva, o Destruidor. Para os povos mais atrasados, estes atributos do Eterno se transformaram em deuses, divindades e foram se desdobrando em inúmeras outras divindades. Eles não tinham intelecto capaz de compreender o jogo ascendente e descendente da árvore sephirótica de Malckuth até Kheter e além ao mundo de Ein Soft. O que nós podemos compreender aí é que a partir de Brahaman, o que se processa são leis e energias oriundas do próprio Deus. Quem conhece a Kabala Hebraica sabe que o Eterno criou Adom Kadmon, o Homem Cósmico Primordial, portanto tanta semelhança, não pode ser pura coincidência. Nós somos partículas deste Homem Cósmico Primordial criado pelo Altíssimo, deste Adom Kadmon ou Purusha. Você apanha o primeiro livro do Torah, Bereshit, ou Gênesis, na primeira folha e verá escrito: "façamos o homem conforme nossa imagem e nossa semelhança e domine sobre os peixes, etc... e criou Deus o homem à sua imagem, macho e fêmea os criou.  Devo relembrar que estes livros foram escritos a partir do século VIII a.C., ou seja recompilados de tradições orais 600 anos após Moisés, sob uma cultura grega, impregnada dos mistérios orfeicos(de qualquer forma, estes mistérios tinham fundo monoteista)..  Na página seguinte é que Deus cria o jardim do Édem e cria um outro homem retirado do pó (átomo) e soprado em suas narinas o fôlego da vida. Este homem já trazia consigo o feminino (Eva) que foi retirado de suas costelas (forma alegórica de explicação da divisão de sexos). Cada um de nós somos um átomo que se desprendeu de uma caída cíclica do Admon Kadmon, primeiro homem, ou Purusha, criado à imagem e semelhança divina, mas cujo maior e único objetivo é voltarmos a fazer parte deste grande corpo divino, no regresso à Casa Paterna.