sexta-feira, 12 de outubro de 2012

TRABALHADORES E CHORÕES?

Hoje vou ensinar a vocês o verdadeiro sentido que há em dois tipos muito comuns do comportamento humano. Já ouviram aquela expressão: "Aquele cara é trabalhador demais. Trabalha noite e dia, sábado, domingo e feriados!" Uma outra observação: "Nossa, como a Miriam gostava do Abel. Ela chorava sem parar desde o início até o fim do seu enterro! Inclusive chorou no dia seguinte e nem saiu de casa!" Vamos à primeira. O camarada trabalha como uma máquina. Não pára nem uma vezinha por semana. A vida inteira? Será que poderemos classificá-lo dentro da virtude de "trabalhador"? Em verdade, escondido sobre esta máscara está um ser humano demasiadamente ambicioso. Quer ser mais do que todos os outros. Quer ter, somente ter. Está agarrado até na alma aos fatores materiais. Vamos à segunda. É mais do que natural que as pessoas chorem com a perda de seus amigos ou entes queridos. Mas o exagero, que passa com ele? Ele esconde o medo da própria morte. A maior parte da humanidade não aceita a morte como um acontecimento natural. Não há vida sem morte. Embora todos saibam que uma vez nascido, uma vez condenado à morte, ninguém quer falar nela! A maior parte das pessoas nestas situações choram a própria morte que virá mais breve ou bem depois. É um choro inconsciente.