José está na adolescência e cuida de ovelhas e cabras (mudanças alternadas na mente do adolescente, umas calmas outras mais ousadas). Filho de uma das esposas de seu pai Jacó (além de mostrar historicamente uma sociedade poligâmica, também demonstra um homem no sentido universal). O pai também representa o super-ego, pois ele conta para seus pais os erros de seus irmãos (seus "eus interiores"). José ganha uma túnica (seu despertar é premiado por uma proteção). Os outros irmãos ("eu pecaminosos") sabiam que José era mais puro e mais querido do seu pai (luta interior). José sonha que é um feixe em pé e os irmãos feixes em volta (consciência de que tem condições de dominar seus outros "eus interiores"). Outro sonho: sol e lua e onze estrelas se curvam diante dele (indica expansão mental e universal, possibilidades de arcar vôos em direção de pensamentos mais lógicos dedutivos e indutivos). Seu pai pede para José procurar seus irmãos e ver se estão bem (necessidade de conferir suas realidades internas). Seus irmãos ("eu internos") o jogam no fundo do poço (o jovem ainda não tem o mundo sob seu controle) e o vendem a mercadores (escravo dos poderes do mundo). Os irmãos sujam a capa de José com sangue de animal e mostram ao pai que fica de luto, mas promete encontrar-se com ele depois da morte (a proteção permanece, embora o mundo a tente disfarçar e anular. O pai também se apresenta como um Pai Espiritual).
José torna-se escravo de Potifar, Oficial-Capitão da guarda do Faraó do Egito (está preso ao seu ego) e também sob o controle do super-ego. Está vivendo um jogo muito duro na realidade. O ego tende-se equilibrar com todas as suas forças entre as mazelas do inconsciente e as proclamas do super-ego.
A tentação da mulher de Potifar está dentrto deste jogo. A alma está ilhada nas armadilhas mundanas e não é fácil e simples sair delas. Na mesma prisão se encontram o chefe dos copeiros (vinho) e o chefe dos padeiros (pão). O vinho simboliza o espírito, a alma e o pão simboliza o material, a terra.
O chefe dos copeiros sonha que tinha três galhos de uvas e oferecia uvas ao rei. José responde que será solto em três dias. O espírito sobreleva.
O chefe dos padeiros sonha com três cestos brancos sobre sua cabeça. No cesto mais alto havia todos os manjares de Faraó e as aves os comiam. José responde: dentro de três dias Faraó levantará a tua cabeça sobre ti, e te pendurará num pau, e as aves comerão a tua carne de sobre ti. Representação do devenir da própria matéria. Recordação de que o espírito está acima da matéria.
José pede ao chefe dos copeiros que se lembre dele, mas ele se esquece. Nós muitas vezes nos esquecemos das revelações divinas que recebemos.
As coisas aconteceram conforme reveladas por José.
Sonhos do Rei: Sete vacas magras engolem sete vacas gordas e sete espigas feias engolem sete espigas belas. Neste momento o copeiro mor se lembra de José que é levado ao Rei, desvendando-lhe os sonhos, dizendo que a revelação declara que haverá sete anos de fartura no Egito e logo após virão sete anos de fome. Que ele deveria investir em plantio e celeiros para aguardar os tempos difíceis que chegariam. Vê-se que é pela luz do espírito (copeiro/vinho) que José volta ao controle de si, pois o Faraó o elege Governador do Egito. Significa que a alma conservava um elo espiritual e não se entregou às mazelas da matéria. Os sonhos do Rei, também significam nossos sonhos gloriosos, aos quais devemos estar atentos a eles, para interpretá-los, pois são eles que nos ajudam a vasculhar nossos sentimentos mais reprimidos jogados no fundo do inconsciente.
O Egito escapa da fome e da miséria, reconcilia-se com seus irmãos, encontra seu pai. Em outras palavras, o ser atinge maturidade e já sabe conviver seus conflitos interiores, conhece o valor do perdão, da renúncia, da reconciliação e não se distancia de seu Criador.
Em seu trabalho, não há destruição nem repressão de seus conflitos interiores, existe realmente um trabalho que os harmoniza e reequilibra. Este é o verdadeiro trabalho psicanalítico. Um ser assim é capaz de elevar o nivel moral e social da humanidade. A vinda da família para o Egito e a volta para Israel, significa o valor do encontro no processo amoroso do perdão e a recompensa pela glória recebida.
José torna-se escravo de Potifar, Oficial-Capitão da guarda do Faraó do Egito (está preso ao seu ego) e também sob o controle do super-ego. Está vivendo um jogo muito duro na realidade. O ego tende-se equilibrar com todas as suas forças entre as mazelas do inconsciente e as proclamas do super-ego.
A tentação da mulher de Potifar está dentrto deste jogo. A alma está ilhada nas armadilhas mundanas e não é fácil e simples sair delas. Na mesma prisão se encontram o chefe dos copeiros (vinho) e o chefe dos padeiros (pão). O vinho simboliza o espírito, a alma e o pão simboliza o material, a terra.
O chefe dos copeiros sonha que tinha três galhos de uvas e oferecia uvas ao rei. José responde que será solto em três dias. O espírito sobreleva.
O chefe dos padeiros sonha com três cestos brancos sobre sua cabeça. No cesto mais alto havia todos os manjares de Faraó e as aves os comiam. José responde: dentro de três dias Faraó levantará a tua cabeça sobre ti, e te pendurará num pau, e as aves comerão a tua carne de sobre ti. Representação do devenir da própria matéria. Recordação de que o espírito está acima da matéria.
José pede ao chefe dos copeiros que se lembre dele, mas ele se esquece. Nós muitas vezes nos esquecemos das revelações divinas que recebemos.
As coisas aconteceram conforme reveladas por José.
Sonhos do Rei: Sete vacas magras engolem sete vacas gordas e sete espigas feias engolem sete espigas belas. Neste momento o copeiro mor se lembra de José que é levado ao Rei, desvendando-lhe os sonhos, dizendo que a revelação declara que haverá sete anos de fartura no Egito e logo após virão sete anos de fome. Que ele deveria investir em plantio e celeiros para aguardar os tempos difíceis que chegariam. Vê-se que é pela luz do espírito (copeiro/vinho) que José volta ao controle de si, pois o Faraó o elege Governador do Egito. Significa que a alma conservava um elo espiritual e não se entregou às mazelas da matéria. Os sonhos do Rei, também significam nossos sonhos gloriosos, aos quais devemos estar atentos a eles, para interpretá-los, pois são eles que nos ajudam a vasculhar nossos sentimentos mais reprimidos jogados no fundo do inconsciente.
O Egito escapa da fome e da miséria, reconcilia-se com seus irmãos, encontra seu pai. Em outras palavras, o ser atinge maturidade e já sabe conviver seus conflitos interiores, conhece o valor do perdão, da renúncia, da reconciliação e não se distancia de seu Criador.
Em seu trabalho, não há destruição nem repressão de seus conflitos interiores, existe realmente um trabalho que os harmoniza e reequilibra. Este é o verdadeiro trabalho psicanalítico. Um ser assim é capaz de elevar o nivel moral e social da humanidade. A vinda da família para o Egito e a volta para Israel, significa o valor do encontro no processo amoroso do perdão e a recompensa pela glória recebida.